terça-feira, 16 de dezembro de 2014

COLÉGIO MILITAR É ATACADO E 126 CRIANÇAS FILHOS DE MILITARES SÃO MORTAS POR TERRORISTAS

Atentado do Taleban contra escola no Paquistão mata mais de 100 crianças

Do UOL, em São Paulo
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  • Mohammad Sajjad/ AP
Pelo menos 126 pessoas, das quais ao menos 120 crianças, morreram em um ataque do Taleban contra uma escola para filhos de militares em Peshawar, principal cidade do noroeste do Paquistão, informaram as autoridades locais.
Mais de 80 ficaram feridas. Entre os mortos estão ainda professores e um segurança, segundo a BBC.
Um grupo de seis insurgentes vestidos com uniformes do Exército entrou na escola durante o fim da manhã local (por volta das 6h de Brasília). Testemunhas disseram ter ouvido explosões e tiros.
Os combates entre o Exército e os militantes na escola, que tem alunos com idades entre 10 e 18 anos, prosseguiam no meio da tarde.
O ataque foi reivindicado pelo Taleban, em represália às recentes operações do Exército paquistanês na região do Waziristão, que inclui Peshawar. Nas últimas semanas, estima-se que essas ações tenham matado centenas de militantes do Taleban.
A escola, a Army Public, é administrada pelas Forças Armadas e tem capacidade para 500 alunos mas, segundo relatos, o nível de segurança no local é relativamente básico: testemunhas disseram que o ataque ocorreu no auditório principal enquanto algumas turmas assistiam a uma demonstração de primeiros-socorros realizada por soldados.
Em entrevista ao canal paquistanês Geo TV, um funcionário da escola, Mudassir Awan, disse ter visto seis ou sete homens armados invadirem o estabelecimento, informou a BBC.
"Assim que o tiroteio começou, corremos para as salas de aula. Eles estava entrando nas sala e batendo nas crianças", disse Awan.
O hospital Lady Reading em Peshawar, uma cidade grande e instável não distante da fronteira com o Afeganistão, disse que o local recebeu vários corpos e estava cuidando de dezenas de estudantes e dois professores feridos.
"Muitos estão na sala de cirurgia em estado crítico, passando por tratamento", disse o funcionário do hospital Ejaz Khan. (Com agências internacionais)

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