sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bancada do PT quer discutir piso de policiais com governadores, diz líder.

Sandro Lima Do G1, em Brasília

Deputados petistas se reuniram nesta quinta-feira (18) com Gleisi Hoffmann. PEC 300, que estabelece piso salarial para policiais, foi um dos temas.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira (SP), que a bancada petista quer discutir com os governadores a Proposta de Emenda à Constituição 300, que estabelece um piso nacional salarial para policiais e bombeiros.
“A bancada, neste diálogo, achou importante chamar os governadores para debater o tema da segurança”, disse Teixeira após almoço entre a bancada do PT e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

O deputado afirmou que há o temor de que a PEC prejudique o pacto federativo. “Sobre a PEC 300, o que o governo percebe é que pode ferir o pacto federativo na medida em que você, através da Constituição, define um valor de salário a ser pago pelos estados”, afirmou.
Durante o almoço, Gleisi disse que o governo tem limitações para aprovar projetos que geram aumento de gastos para o Executivo. "É claro que temos interesse em atender esses setores, mas trabalhamos como uma limitação que é do tamanho do bolso do contribuinte."


PEC300:MENDONÇA PEDE APOIO A GOVERNADORES

O deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, enviou um ofício a cada um dos governadores dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal solicitando o apoio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300/2008, que trata do piso nacional para policiais e bombeiros militares, bem como à PEC 63/2011, de sua autoria, que cria o Fundo Nacional de Valorização do Profissional de Segurança Pública (FNSP).

O intuito do parlamentar sergipano é informar aos representantes estaduais que a PEC 63/11 é a melhor proposta de custeio para a PEC 300/08, pois resolve o empasse pecuniário enfatizado pelo governo federal. A PEC 300/08 ainda não foi pautada e votada em 2º turno em decorrência do receio por parte de alguns governadores de que o aumento salarial das categorias irá comprometer o orçamento estadual.


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