sexta-feira, 8 de junho de 2012

ME AJUDA AÍ! QUEM FOI FORMADO PARA SER PERFEITO NÃO PODE ERRAR.O EXEMPLO VEM DE CIMA!!

Recaída
Major da PM é flagrado fumando crack em motel
Há seis meses, polícia já sabia sobre dependência química do oficial
Publicado no Jornal OTEMPO em 08/06/2012
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RICARDO VASCONCELOS
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FOTO: SAMUEL AGUIAR
Quarto. Os dois foram pegos usando droga em quarto semelhante ao da foto; motel tem 32 destes
SAMUEL AGUIAR
Quarto. Os dois foram pegos usando droga em quarto semelhante ao da foto; motel tem 32 destes
Em um quarto com menos de 10 m², em um motel localizado em um dos principais pontos de prostituição do centro de Belo Horizonte, um major com 25 anos de serviço na Polícia Militar (PM) de Minas Gerais foi flagrado por outros militares, fumando crack na companhia de um travesti, ontem à tarde.

Conforme uma funcionária do estabelecimento, que pediu para não ter o nome revelado, o militar, de 44 anos e que trabalhava na Secretaria da Copa - pasta criada para organizar e planejar o evento futebolístico de 2014 -, chegou ao local na companhia de um travesti conhecido na região central. Os dois alugaram um quarto por R$ 15, para um período de uma hora. Pouco tempo depois que entraram, os funcionários e hóspedes começaram a sentir um cheiro forte, vindo do quarto.

"Nunca passou pela minha cabeça que uma pessoa desse nível social estaria num local como esse, usando uma droga dessa. Foi algo lamentável", disse a testemunha. Uma equipe de policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) fazia uma patrulha pela avenida Santos Dumont, onde fica o motel, e foi chamada ao local.

O major foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia Adjunta do Juizado Especial Criminal (Deajec). Depois de ouvidos, o policial e o travesti foram liberados. A PM informou que ainda ontem, a família providenciou a internação do militar em uma clínica de reabilitação, em uma fazenda em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Dependência. O chefe da assessoria de comunicação da PM, major Marcone de Freitas Cabral, não soube dizer há quanto tempo o militar é usuário de crack. No entanto, Cabral disse que o caso se tornou de conhecimento dos colegas de trabalho e da corporação há seis meses, quando o major deixou o serviço operacional no 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul, e passou a atuar na parte burocrática, na Cidade Administrativa, onde cuidava de assuntos estratégicos, logísticos e de pessoal, para os jogos da Copa de 2014.

"Desde que tomamos conhecimento do envolvimento do militar com o crack, ele buscou tratamento para desintoxicação em três clínicas. Infelizmente, nesta quarta-feira, ele teve uma recaída, acontecendo este fato constrangedor", lamentou Cabral.

De acordo com o assessor da PM, a cúpula da corporação analisa o caso do militar para saber que medida será tomada. A Corregedoria da PM acompanha o caso. Se o major abandonar o vício, poderá reassumir suas funções. Do contrário, será reformado por tempo de serviço.
"Ele é um bom oficial e estava lutando para abandonar o vício. Enquanto isso não acontecer, a dependência fica incompatível com o exercício da função dele", afirmou Cabral.

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