segunda-feira, 23 de julho de 2012

A principal reivindicação dos militares é um plano de carreira e isonomia em relação aos policiais civis de Brasília


DF - Praças da Polícia Militar decidiram iniciar neste sábado (21)  uma Operação Tartaruga. A  decisão foi tomada em assembleia na Praça do Relógio, em Taguatinga, na noite desta sexta-feira(20).  A categoria, responsável pelo policiamento ostensivo nas ruas do Distrito Federal e peça chave na nova política de segurança pública coordenada pelo Programa Ação Pela Vida, promete atrasar o atendimento às ocorrências repassadas pela Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade).

A principal reivindicação dos militares é um plano de carreira e isonomia em relação aos policiais civis de Brasília. A equiparação salarial sempre foi um sonho, principalmente do grupo de praças, formados por soldados, cabos e sargentos. Tanto a PM quanto a Polícia Civil recebem a partir de recursos do Fundo Constitucional do DF.

Para evitar que os números da violência voltem a alcançar picos alarmantes e jogar por terra todo o planejamento feito ao longo dos últimos dois meses pela Secretaria de Segurança, a alta cúpula da PM já se prepara para combater a tentativa de mobilização de um grupo que lidera o movimento em prol da Operação Tartaruga. Ontem à noite, policiais do serviço reservado, a chamada P-2, estiveram na assembleia.

Segundo o chefe da Comunicação Social da Polícia Militar, coronel Paulo Roberto, existe uma pequena parcela de militares que está sendo usada como instrumento político para desestabilizar o comando-geral da corporação. “Realizamos um trabalho de inteligência no local do encontro desse grupo e vimos, inclusive, que é apenas uma pequena parcela da corporação. A maioria é envolvida em disputas políticas. Não existe uma vontade geral dentro da PM em fazer Operação Tartaruga”, garantiu o coronel. Diferentemente da operação deflagrada no início desse ano, que durou  mais de um mês, os oficiais não vão aderir ao movimento dessa vez. 

A Corregedoria-Geral da PM pode fazer com que esses policiais respondam a procedimentos disciplinares.  “Vamos ser rigorosos com o policial militar que cometer esse tipo de transgressão. Não vamos deixar que maus policiais tentem denegrir a imagem da corporação”, afirmou o coronel.



Fonte: clicabrasilia

A polícia deixou de investigar mais de 5.500 crimes no Estado por causa da paralisação



R7 - Mesmo tendo sido declarada ilegal pela Justiça na sexta-feira (20), a greve da Polícia Civil e IML (Instituto Médico Legal) em Goiás continua nesta segunda-feira (23). Uma reunião entre a Secretaria de Segurança e a categoria acontece durante o dia para decidir o rumo da paralisação. 
O governo prometeu que cortará o ponto dos policiais que continuarem parados e se a greve completar 30 dias, os envolvidos serão demitidos. A paralisação começou há 15 duas semanas. 
Somente em oito dias de greve, a policia deixou de registrar e investigar mais de 5.500 crimes no Estado. Por causa do movimento, famílias esperam mais de um dia para liberação de corpos. Mais de 200 peritos e médicos legistas estão parados.
A Justiça informou que deve multar em R$ 100 mil o sindicato por cada dia de paralisação. A categoria quer reajuste salarial até equiparar com o que ganham os policiais do Distrito Federal, o que representaria aumento de cerca de cerca de 30%.
O governo chegou a oferecer um reajuste para os delegados, mas foi rejeitado porque a categoria alegou que beneficiaria apenas alguns profissionais. Cerca de 450 presos em flagrante foram soltos por causa da greve.

Serviços essenciais ficarão mantidos; paralisação de seis mil policiais civis será por tempo indeterminado


Angela Lacerda

RECIFE - Os policiais civis de Pernambuco entram em greve a partir desta segunda-feira, 23, por tempo indeterminado. O Estado tem cerca de seis mil policiais.
A categoria reivindica reajuste salarial de 65%, adicional noturno, hora extra e melhoria nos equipamentos de segurança, entre outros pedidos.
A decisão pela greve  foi tomada no dia 17, em assembleia geral da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis no Estado (Sinpol PE), durante a paralisação só serão mantidos serviços considerados essenciais, como registro de flagrantes em delegacias de plantão e perícias em local de crime.

Fonte: Estadão/BLOG DO LOMEU
FONTE: BLOG DA RENATA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não pratique a incitação ao crime, emita sua opinião, concorde ou discorde livremente. Comentários com ofensas pessoais serão removidos!