A principal reivindicação dos militares é um plano de carreira e isonomia em relação aos policiais civis de Brasília
DF -
Praças da Polícia Militar decidiram iniciar neste sábado (21) uma
Operação Tartaruga. A decisão foi tomada em assembleia na Praça do
Relógio, em Taguatinga, na noite desta sexta-feira(20). A categoria,
responsável pelo policiamento ostensivo nas ruas do Distrito Federal e
peça chave na nova política de segurança pública coordenada pelo
Programa Ação Pela Vida, promete atrasar o atendimento às ocorrências
repassadas pela Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade).
A
principal reivindicação dos militares é um plano de carreira e isonomia
em relação aos policiais civis de Brasília. A equiparação salarial
sempre foi um sonho, principalmente do grupo de praças, formados por
soldados, cabos e sargentos. Tanto a PM quanto a Polícia Civil recebem a
partir de recursos do Fundo Constitucional do DF.
Para
evitar que os números da violência voltem a alcançar picos alarmantes e
jogar por terra todo o planejamento feito ao longo dos últimos dois
meses pela Secretaria de Segurança, a alta cúpula da PM já se prepara
para combater a tentativa de mobilização de um grupo que lidera o
movimento em prol da Operação Tartaruga. Ontem à noite, policiais do
serviço reservado, a chamada P-2, estiveram na assembleia.
Segundo
o chefe da Comunicação Social da Polícia Militar, coronel Paulo
Roberto, existe uma pequena parcela de militares que está sendo usada
como instrumento político para desestabilizar o comando-geral da
corporação. “Realizamos um trabalho de inteligência no local do encontro
desse grupo e vimos, inclusive, que é apenas uma pequena parcela da
corporação. A maioria é envolvida em disputas políticas. Não existe uma
vontade geral dentro da PM em fazer Operação Tartaruga”, garantiu o
coronel. Diferentemente da operação deflagrada no início desse ano, que
durou mais de um mês, os oficiais não vão aderir ao movimento dessa
vez.
A
Corregedoria-Geral da PM pode fazer com que esses policiais respondam a
procedimentos disciplinares. “Vamos ser rigorosos com o policial
militar que cometer esse tipo de transgressão. Não vamos deixar que maus
policiais tentem denegrir a imagem da corporação”, afirmou o coronel.
Fonte: clicabrasilia
A polícia deixou de investigar mais de 5.500 crimes no Estado por causa da paralisação
R7 -
Mesmo tendo sido declarada ilegal pela Justiça na sexta-feira (20), a
greve da Polícia Civil e IML (Instituto Médico Legal) em Goiás continua
nesta segunda-feira (23). Uma reunião entre a Secretaria de Segurança e a
categoria acontece durante o dia para decidir o rumo da paralisação.
O
governo prometeu que cortará o ponto dos policiais que continuarem
parados e se a greve completar 30 dias, os envolvidos serão demitidos. A
paralisação começou há 15 duas semanas.
Somente
em oito dias de greve, a policia deixou de registrar e investigar mais
de 5.500 crimes no Estado. Por causa do movimento, famílias esperam mais
de um dia para liberação de corpos. Mais de 200 peritos e médicos
legistas estão parados.
A
Justiça informou que deve multar em R$ 100 mil o sindicato por cada dia
de paralisação. A categoria quer reajuste salarial até equiparar com o
que ganham os policiais do Distrito Federal, o que representaria aumento
de cerca de cerca de 30%.
O
governo chegou a oferecer um reajuste para os delegados, mas foi
rejeitado porque a categoria alegou que beneficiaria apenas alguns
profissionais. Cerca de 450 presos em flagrante foram soltos por causa
da greve.
Serviços essenciais ficarão mantidos; paralisação de seis mil policiais civis será por tempo indeterminado
Angela Lacerda
RECIFE -
Os policiais civis de Pernambuco entram em greve a partir desta
segunda-feira, 23, por tempo indeterminado. O Estado tem cerca de seis
mil policiais.
A
categoria reivindica reajuste salarial de 65%, adicional noturno, hora
extra e melhoria nos equipamentos de segurança, entre outros pedidos.
A decisão pela greve foi tomada no dia 17, em assembleia geral da categoria.
De
acordo com o Sindicato dos Policiais Civis no Estado (Sinpol PE),
durante a paralisação só serão mantidos serviços considerados
essenciais, como registro de flagrantes em delegacias de plantão e
perícias em local de crime.
Fonte: Estadão/BLOG DO LOMEU
FONTE: BLOG DA RENATA
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