
Alguns policiais mais experientes estão muito preocupados, pois entendem que se a Polícia deixar o crime “tomar conta”, depois será muito mais difícil reverter, posteriormente, a situação.
Por outro lado, os criminosos já perceberam que a Polícia “baixou a guarda” e estão cada vez mais ousados. Nesse sentido, o assassinato de um frentista do posto de gasolina situado na Av. Niquelina, com a Avenida do Contorno, ou seja, ao lado do 1º BPM, constitui-se em exemplo vivo, da ausência de qualquer temor ou respeito em relação à Polícia.
Respeitadas as opiniões em contrário, ao meu cuidar, o desalento é fruto do verdadeiro linchamento moral realizado por órgãos de imprensa em desfavor dos militares da 6ª Companhia e a sanha contra as Rotans, que não tiveram do Comando a resposta esperada pelos militares, pois apenas o Tenente-Coronel Alberto Luiz, ficou exposto na linha de fogo, diga-se de passagem, com brilhante atuação.
Mas os comandados gostariam de ver o Comandante-Geral e o CPE defendendo a tropa, com a veemência necessária, sem receio de desgastes. Por outro lado, para atender a sanha da imprensa, não houve qualquer pudor em indiciar inocentes, desprezando militares sabidamente corretos, lançando sobre eles imputações fundadas em investigação realizada de forma açodada e imprecisa.
Neste sentido, causou espécie a publicação engravidada no Boletim Geral da PM, de verdadeira infâmia, fundada em dados imprecisos de que Oficial e Sargento da Rotam e outros integrantes de guarnições Rotam, teriam participado de uma encenação – “JAVA”, para acobertar supostos atos irregulares praticados por integrantes de uma guarnição que realizava incursão no aglomerado da Serra.
Para comprovar a improcedência destas acusações bastaria, ao encarregado da investigação, verificar as gravações das comunicações da rede de rádio, onde está comprovado, que a guarnição Rotam que incursionava na Serra pediu prioridade na rede de rádio,às 02: 36 minutos, sendo que a Rotam Comando chegou ao local dos fatos às 02:39 min, quando o Oficial fotografou toda a cena encontrada no local, providenciou socorro aos feridos, dentre os quais um policial e entrou em contato com o Comandante do batalhão anunciando-lhe o ocorrido.
Será que em três minutos, alguém consegue providenciar material (armas e fardas) para montar uma encenação?
Ocorre que o Investigador usou como referência o horário do fato constante do BO, quando até as pedras sabem que este horário não possui a precisão necessária, vez que o seu lançamento é por aproximação.
Lamentável ainda, que o horário de preenchimento de fichas de entrada no HPS, seja considerado, desprezando o fato de que a primeira preocupação é atender os feridos, para depois preencher os formulários.
É certo que depois de suportarem o linchamento moral e profissional, os militares serão certamente absolvidos, pois a verdade prevalecerá, mas estes excessos e o descaso com profissionais que se arriscam diariamente no combate a criminalidade, é irresponsável e desanimador.
Domingos Sávio de Mendonça
Assessor Jurídico da AscobomOAB/MG 111515
Assessor Jurídico da AscobomOAB/MG 111515
Fonte: BLOG DA RENATA
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