sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Reunião para discutir transferência de policiais do Gate é remarcada

Foi marcada para a próxima quinta-feira (22/9/11), às 9h30, a realização de reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que irá apurar a transferência de 13 policiais do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar que teria acontecido sem a apresentação de justificativa por parte da corporação e sem o respeito ao devido processo legal, além de denúncias de improbidade administrativa. A discussão do tema estava marcada para a manhã desta quinta-feira (15), mas, após pedido feito pelo Comando da Polícia Militar, o presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), optou por remarcar a data da reunião.
Na reunião desta quinta, Durval Ângelo leu o ofício encaminhado pelo Comando da Polícia Militar ao 1°-secretário da ALMG, deputado Dilzon Melo (PTB), com a solicitação do adiamento da discussão. O comandante-geral, coronel Renato Vieira de Souza, justificou a necessidade do adiamento pelo fato de que os dois policiais convocados (quando há obrigatoriedade de comparecimento) para participar da reunião não teriam tido o tempo necessário para renir os documentos necessários e se preparar para responder aos questionamentos que deverão ser feitos.
Dessa forma, em respeito ao ofício encaminhado pelo comandante-geral e diante do fato de que o Regimento Interno da ALMG prevê o prazo de 30 dias após a aprovação do requerimento para o comparecimento das autoridades convocadas, Durval Ângelo optou adiar a realização do debate. Requerida pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT), além da questão da transferência dos policiais, a reunião também irá apurar denúncias de improbidade administrativa que teria sido cometida pelo tenente-coronel Marcelo Vladmir Correa e do major Ledvan Salgado Cotta.. A convocação para o comparecimento na reunião foi dirigida a esses dois policiais.
Sargento Rodrigues considerou que o ofício encaminhado pela Polícia Militar tem um lado positivo já que mostra que o comandante-geral reconhece, no caso dos dois policiais convocados, a necessidade de garantia do devido processo legal e direito de se defenderem. Entretanto, ele considerou que espera que esse mesmo entendimento seja aplicado em relação aos outros policiais.
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