sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Atenção imprensa internacional: BRASIL MUITO PRÓXIMO DO "APAGÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA"

Depois de 20 anos de ditadura militar, herança da luta entre o modelo capitalista e o comunista, o Brasil viveu anos de repressão,  inclusive para parte das Forças Armadas, onde até 1988 os militares de baixa graduação não podiam sequer votar. Nesse mesmo ano foi promulgada a nova Constituição, que trouxe ares, mais democráticos, para os civis é claro. Enquanto isso, os militares viveram uma espécie de "rancor cultural", pois, além do golpe dado em 1964, estes ainda são acusados até hoje pelo desaparecimento de milhares de ativistas políticos, cuja geração teve alguns mais famosos como os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique, até a atual presidente Dilma Rousseff.

Então no ano de 2008, surge um projeto de emenda constitucional, enumerado PEC 300, que parece ter acendido as esperanças dos policiais e bombeiros para a tão sonhada recuperação salarial, visando a isonomia com o salário da PM de Brasília, a polícia mais bem paga do Brasil.

Porém, o Estado brasileiro subestimou os profissionais da Segurança Pública, protelando inúmeras vezes a votação da PEC 300, que chegou inclusive a ser votada em primeiro turno, porém, ficou pelo caminho a espera da segunda votação. O governo federal se sentiu vitorioso pela dissimulação, pela enganação mesmo, para com os profissionais da segurança. 

Se por um lado a aprovação da PEC 300 não aconteceu, por outro, ela deixou um legado de cultura sindical,  (no bom sentido da palavra), encorajando quase que inconscientemente os policiais a se organizarem em seus estados, forçando-os a cobrar diretamente de seus governadores.

Hoje, praticamente todos os estados brasileiros ou já pararam ou irão parar visando negociar com seus respectivos governadores, um aumento salarial, num país que vai sediar dois mega eventos, é inimaginável que o governo não tenha pensado no principal para um evento desse porte: valorizar o profissional da segurança. Tudo bem que o Osama Bin Laden e o Sadan Hussein morreram...mas, alguém vai querer pagar pra ver? Apostar a sua vida, sob uma segurança desmotivada, mal paga?

Os governos federal e estadual, estão pagando o preço pela irresponsabilidade, imprudência e desdém com que sempre trataram esse assunto. Será que teremos uma Copa segura, com todas essas greves militares ocorrendo de norte a sul do paísl?

O Brasil está muito próximo de um "apagão na segurança pública", talvez a única visível, já que saúde e educação, apesar de serem eternos motes de campanha, nunca são percebidas pela chamada sensação imediata...

Por Marcelo Anastácio
Blog No Q.A.P

Além do RIO e BAHIA, a PM da PARAÍBA também pode entrar em greve

Lideranças sindicais da Polícia Militar realizam Assembléia, em CG

Lideranças sindicais da Polícia Militar realizam Assembléia, em CG
Sede da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, em Campina Grande, será palco, nesta sexta-feira (03), de uma Assembléia-Geral em que serão discutidos vários assuntos de interesse da categoria, nos mesmos moldes do que ocorreu, recentemente e em João Pessoa, no ginásio de esportes da Caixa Beneficente.  

O ponto mais elevado da pauta do evento diz respeito ao reajuste de 3% que o Governo do Estado concedeu à categoria, causando séria baixa no poder aquisitivo, principalmente, dos inativos e pensionistas da Corporação, segundo ressalta o presidente da Caixa Beneficente, coronel Maquir Alves Cordeiro.

Ainda na pauta, estão dispostas reivindicações de igual importância para os policiais e bombeiros militares, a exemplo do PCCR e de um kit de segurança, para ser distribuído no momento em que o policial concluir o curso de formação profissional, além de coletes à prova de bala (de acordo com a manequim de cada um), uma pistola ponto 40 e uma tonfa (cassetete de borracha) e um seguro de vida.  

  Afora do coronel Maquir, ainda estarão presentes, à Assembléia de Campina Grande, dentre outros, o presidente do Clube dos Oficiais, coronel Francisco de Assis, e o presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, o subtenente Marcílio Braz.  


Redação com Assessoria

A GREVE NAS POLÍCIAS MILITARES - Evolução e Perspectivas

Paralisações, greves e outros movimentos reivindicatórios de corporações militares era algo considerado inconcebível. Mas no mês de junho de 1997, foi deflagrado o primeiro e maior movimento de paralisação da história do país.


Greve da PM de Minas Gerais em 1997.
As paralisações de 1997

Paralisações, greves e outros movimentos reivindicatórios de corporações militares era algo considerado inconcebível. Mas no mês de junho de 1997, foi deflagrado o primeiro e maior movimento de paralisação da história do país protagonizado por efetivos das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares que reivindicavam melhorias salariais e condições de trabalho. A crise teve início na Polícia Militar de Minas Gerais, uma das mais conceituadas do país, pela insatisfação em seus quadros (sargentos, cabos e soldados) com o aumento diferenciado oferecido pelo então Governador Eduardo Azeredo (PSDB) aos Oficiais daquela corporação. Com a morte de um Cabo da PMMG, que integrava a paralisação, atingido por disparo de arma de fogo em confronto com colegas de farda, o movimento recrudesceu causando um efeito dominó que atingiu 19 estados (AC, AM, BA, CE, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PB, PI, RJ, RN, RS, RO, SP, SC, e SE).

As ações se caracterizaram por paralisações, passeatas e atos de vandalismo contra viaturas e equipamentos. O Exército passou a patrulhar as ruas no intuito de garantir a lei e a ordem em um quadro que apresentava insegurança crescente e beirava o caos social. Com mortos, feridos e o índice de violência avançando consideravelmente, as paralisações começaram a desencadear efeitos negativos na opinião pública que apoiando o movimento aguardavam que as autoridades governamentais solicionasem a crise atendendo o pleito ou resolvendo a situação de outra forma. As vésperas das eleições federais e estaduais (1998), e pressionados pelos efeitos políticos negativos da greve nas campanhas eleitorais, a maioria dos governadores iniciaram uma série de negociações com os comandos de greve que eram apoiados pela Central Única dos Trabalhadores – CUT a qual aventava a possibilidade da sindicalização das PMs.
Autor:André Luís Woloszyn, Analista de Assuntos Estratégicos, Pós–graduado em Ciências Penais e Criminologia, especialista em terrorismo (EUA), diplomado pela Escola Superior de Guerra

GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA PODE PARALISAR AS ATIVIDADES DIA 04/02


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MARÍLIA CAMELO

Os servidores da Guarda Municipal e Defesa Civil reivindicam, principalmente, melhores condições de trabalho. A expectativa é de que, hoje, seja feita uma nova manifestação em outro Terminal de Integração
Servidores da Guarda Municipal, Frotinhas, Gonzaguinhas e da Usina de Asfalto dizem que podem parar

Os agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza paralisaram as suas atividades na manhã de ontem. Todo o efetivo que atua nos cinco Terminais de Integração da Capital se concentrou na Parangaba e obstruiu a entrada e saída dos ônibus. A expectativa é de que, hoje, seja feita uma nova manifestação em outro Terminal. O principal objetivo dos servidores é fazer com que a Prefeitura ofereça melhores condições de trabalho.

Após sair do Terminal, os guardas continuaram seus protestos na Avenida Gomes de Matos, onde fica o local de reabastecimento das viaturas do órgão. Depois da manifestação, os servidores retomaram as atividades.

Reivindicação

"Nossos equipamentos são sucateados, não temos porte de arma, além do salário e gratificação baixos", disse o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Região Metropolitana de Fortaleza (Sindiguardas), Márcio Cruz.

O presidente do Sindiguardas explicou que, diariamente, a categoria enfrenta perigos e sem o porte de arma a situação fica mais complicada. "No último domingo, dois guardas foram agredidos por membros de uma torcida, pois estavam fazendo a proteção de um torcedor rival".

Márcio Cruz relatou outros problemas, como a falta de segurança e apoio nos hospitais, postos de saúde e sedes dos órgãos onde a Guarda Municipal atua.

Ele afirmou ainda que, no próximo sábado, será feita uma assembleia geral com a categoria para ser votada a possibilidade de greve. "Se as nossas reivindicações não forem atendidas, com certeza teremos greve geral", prevê.

A assessoria de imprensa da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informou que, durante a mobilização dos servidores da Guarda Municipal e Defesa Civil, no Terminal da Parangaba, agentes do órgão esquematizaram o embarque e desembarque dos passageiros na via para que assim ninguém fosse prejudicado. Continue lendo no Blog do Inspetor Gustavo:>>>>>>>>>
fonte:blog do anastacio

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