segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Policiais militares estão aquartelados em três batalhões

Priscylla Régia
ACS/AL
Viaturas do BPEsc são impedidas de sair do batalhão
Viaturas do BPEsc são impedidas de sair do batalhão
Devido à onda de insegurança no estado de Alagoas, os policiais militares decidiram aquartelar. Até o momento, três batalhões estão com as atividades paralisadas por 24 horas. A informação foi confirmada pelos presidentes das associações militares de Alagoas nesta quarta-feira, 10.
As mobilizações dos bombeiros e policiais voltaram a acontecer após a morte do soldado Ivaldo Oliveira da Silva, de 31 anos, assassinado a tiros em Porto de Pedras por assaltantes de bancos. A categoria pede a reestruturação da Polícia Militar, assim como, medidas enérgicas no combate a criminalidade.
Nesta quarta-feira, 11, as viaturas da Radiopatrulha,do BPesc e do 6º BPM, de Maragogi, foram impedidas de deixar os batalhões. Ontem (10), os militares ganharam às ruas de Maceió em um cortejo fúnebre em memória de todas as vítimas de violência em Alagoas.
"É um movimento legítimo. Estamos pedindo providências para as mortes que acontecem em Alagoas. Não queremos mais uma resposta óbvia, onde ao assassinar uma pessoa diz que prendeu o criminoso. Isso é trivial. Queremos mesmo uma mudança geral no sistema de segurança pública. O Estado e a PM foram desmoralizados com a morte do policial em Porto de Pedras. Ele foi abatido em seu local de trabalho, pois a corporação não oferece condições dignas a sua tropa", disse o presidente da Associação dos Oficiais de Alagoas (Assomal) Major Wellington Fragoso.
O oficial voltou a dizer que as viaturas serão impedidas de saírem às ruas com apenas dois policiais. Ele alegou ainda que as associações militares vão realizar uma fiscalização nos Grupamentos de Polícia Militar no interior do estado para verificar se continuam funcionando com apenas dois policiais. “Iremos aos GPMs e vamos fechá-los caso estejam trabalhando com apenas dois policiais”, disse o major.
Na próxima terça-feira, 17, uma nova reunião será realizada na sede da Assomal, no Trapiche. Lá, os militares irão decidir os rumos da manifestação.

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