sábado, 18 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

PREFEITO DE BH SANCIONA LEI DE AUTORIA DO VEREADOR CABO JÚLIO QUE ESTABELECE INSTALAÇÃO DE DETECTORES DE METAL EM ESCOLAS MUNICIPAIS

escola segurança detectores
Escolas municipais com mais de 500 alunos terão
maior vigilância para barrar entrada de armas
Escolas de BH terão detectores de metais
O prefeito Marcio Lacerda sancionou projeto que preve equipamentos em todas as unidades municipais de ensino
Escolas públicas da rede municipal de Belo Horizonte com mais de 500 alunos terão detectores de metais, pelo menos nas entradas principais. O prefeito Marcio Lacerda sancionou ontem o projeto de lei que prevê a instalação desses equipamentos de segurança. A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal, em segundo turno, no último dia 13 de maio. O objetivo, segundo Lacerda, é evitar acontecimentos como o “massacre de Realengo”, em abril deste ano, no Rio de Janeiro, além de garantir que estudantes não entrem armados nas escolas.
Lacerda disse que antes de aprovar a nova regulamentação, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fez uma enquete entre professores e alunos para saber o que achavam do projeto. “A votação foi apertada, mas a maioria optou pela instalação dos detectores”, afirma. Apesar de o projeto prever aumento na segurança, a prefeitura não divulga dados de violência em escolas municipais.
Segundo o prefeito, a compra dos equipamentos deve ser feita o mais rapidamente possível, de forma que todas as escolas com mais de 500 alunos tenham a instalação completa até o fim de 2012. “Queremos deixar as escolas mais seguras. É mais provável que fique para o orçamento do próximo ano”, avalia Lacerda.
Em Belo Horizonte, há 186 escolas municipais, e 41 delas têm mais de 500 alunos. O projeto idealizado pelo vereador Cabo Júlio (PMDB) prevê a instalação de detectores mais simples, que possam acusar a entrada de armas de fogo ou brancas, como facas e outros objetos cortantes ou com poder de perfuração. Uma empresa especializada em vendas e instalação desses produtos informou que o custo médio de um equipamento como esse é de R$ 3 mil. No total, a PBH gastaria R$ 123 mil, caso seja instalado apenas um aparelho em cada instituição.
Guarda Municipal operaria equipamento
A operação desses equipamentos deve ser feita pela Guarda Municipal, segundo a Secretaria Municipal de Segurança Patrimonial. Mas, em nota, a Assessoria de Imprensa afirmou que a secretaria ainda não foi comunicada oficialmente sobre a regulamentação e que o município vai estudar a melhor forma de aplicar e cumprir essa lei.
Caso os equipamentos detectem a entrada de metal suspeito, os guardas municipais deverão fazer uma revista no estudante e em seus pertences. Se alguma arma for encontrada, a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e os pais do aluno devem ser acionados.
Dados da Polícia Militar de Minas Gerais apontam que, nos últimos três anos, 4.335 ocorrências de violência foram registradas em escolas das redes pública e particular no Estado. A maioria delas, em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Os principais foram de crimes contra a vida e contra o patrimônio. As informações foram divulgadas pelo subchefe do Estado Maior da PM, coronel José Anísio Moura.
O coronel afirma que o número de policiais é insuficiente para deflagrar novas estratégias de combate à violência nas instituições de ensino. “Dos 43 mil policiais militares na ativa, 1.100 são designados para realizar tarefas específicas de policiamento escolar”, diz José Anísio. “Nossa sugestão seria a ampliação da Patrulha Escolar, que demandaria um aumento no efetivo de mais 4 mil homens”.

Labradora dá show de rapidez e localiza vítima na mata em 6 minutos

Bombeiros do Grupo de Busca e Salvamento com Cães levaram mais de 15 minutos para concluir a mesma tarefa na Mata dos Pirineus
A labradora Ebony, do Grupo de Busca e Salvamento com Cães do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, deu um show de rapidez e perícia nesta sexta-feira (17), durante a simulação de resgate de vítima em mata fechada. Em 6 minutos e 32 segundos ela localizou um dos militares que tinha se escondido na Mata dos Pirineus, no Bairro Taquaril, Zona Leste de Belo Horizonte. Na mesma operação, três bombeiros gastaram pouco mais de 15 minutos para encontrar a vítima.
Solta da guia pelo adestrador e subcomandante do Grupo, sargento Edmar Carvalho, Ebony não titubeou. Seguiu exatamente a trilha feita pelo bombeiro-vítima. Já os militares tomaram caminhos diferentes, em uma busca às cegas. Neste caso, tiveram a área delimitada pelo comando do grupo.


resgate simulado
Kate localiza a vítima perdida na mata e late para avisar o bombeiro (Foto: Cristiano Couto)
O sargento Carvalho conta que os cães são treinados para identificar o rastro de seres humanos. Quando encontram a vítima, eles latem a uma determinada distância para não assustá-la, e aguardam a chegada do guia. De prêmio, recebem um brinquedo. No caso da localização de cadáveres, o treinamento dos cães é feito com tecido humano. Carvalho explicou ainda que os animais são adestrados em diversas situações para realizarem buscas em condições adversas, como chuva intensa ou sol muito quente.
De acordo com o comandante do Grupo de Busca e Salvamento com Cães, tenente Leonard Farah, a vantagem de se usar o cão neste tipo de resgate é que ele tem a vantagem de acessar locais que os militares não conseguem. No caso de mata fechada, explica o militar, o animal segue exatamente a trilha da pessoa, enquanto que para varrer a mesma área são necessários no mínimo 12 homens.
O tenente alertou que em caso de pessoas perdidas em matas, o ideal é sempre acionar o Grupo de Busca e Salvamento com Cães, porque se os militares entrarem primeiro para vasculhar a área, acabam confundindo o cão.
O Grupo de Busca e Salvamento com Cães atende casos de desabamento, soterramento, busca e ocultação de cadáver, e pessoas perdidas em matas. De acordo com o comandante Farah, o número de ocorrências ainda é pequeno. “As pessoas não sabem usar esse serviço, mas a gente sabe que a demanda existe”. O serviço pode ser solicitado pelo telefone 193.
FONTE: HOJE EM DIA

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